Não é de hoje que estudos demonstram a relação entre a má iluminação do ambiente de trabalho e a ocorrência de algumas doenças ocupacionais, os efeitos imediatos de uma luminosidade inadequada são a fadiga visual e dores de cabeça, mas além desses, existem mais consequências da exposição ao ambiente mal iluminado a longo prazo, entre as quais pode-se citar: diminuição da capacidade visual, diminuição do ritmo de trabalho e aumento de acidentes de trabalho.

Diante disso nota-se que é fundamental garantir uma boa iluminação, a fim de evitar agravos ocupacionais e despesas para a empresa. De acordo com a NR-17, os locais de trabalho devem apresentar iluminação natural ou artificial adequada para a determinada atividade, a instalação deve ser feita de modo que evite ofuscamento, reflexos, incômodos, sombras e contrastes excessivos.

Além disso, a NR-17 estabelece que a iluminação dos locais e situações de trabalho devem seguir a Norma de Higiene Ocupacional Nº 11 (NHO 11) da Fundacentro. Nesta NHO, são descritos critérios e procedimentos para avaliação dos níveis de iluminamento em ambientes internos e são indicados parâmetros que influenciam nos aspectos quantitativos e qualitativos em relação à iluminação interna dos locais ou de trabalho.

Na NHO-11 adota-se como critério para avaliação do nível de iluminamento a medição ponto a ponto nas diferentes tarefas e a comparação com os valores mínimos exigidos de iluminância mínima E (lux) para cada uma das tarefas apresentadas. Diante disso, as atividades realizadas bem com a área em que elas são feitas, devem ser identificadas para que possam ser mapeados os pontos de avaliação, além disso os ambientes de trabalho devem ser descritos.

A avaliação deve ser feita por profissional competente, o qual deve usar medidor de iluminância com fotocélula corrigida para sensibilidade do olho humano e o ângulo de incidência, tal equipamento deve ser calibrado e certificado pelo Inmetro.